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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ranking VIP da cachaça amarelinha

http://vip.abril.com.br/boa-vida/cachaca/ranking-vip-da-cachaca-amarelinha/#comment-23711 

Acesse o link acima e veja a matéria completa.

Uma coisa que faz da cachaça uma bebida única no mundo é a madeira dos barris em que ela é guardada. Enquanto todos os outros destilados (uísque, conhaque, rum) e até fermentados (vinho e cerveja) só vão para tonéis de carvalho, a cachaça aproveita as árvores brasileiras. Os barris para armazenar pinga podem ser feitos de amburana, de bálsamo, de jequitibá e outras dezenas de plantas: cada uma dá uma personalidade distinta à marvada. As bebidas envelhecidas em madeiras nativas foram as escolhidas para o Segundo Ranking VIP de Cachaças (o primeiro, há um ano, avaliou as pingas brancas, sem madeira). Feita em parceria com o restaurante paulistano Mocotó, a degustação teve 11 amostras escolhidas pelo chef Rodrigo Oliveira e pelo especialista em cachaças Leandro Batista. As bebidas representavam as principais regiões produtoras e as madeiras mais comumente usadas na fabricação de barris e tonéis. A prova foi feita às cegas – sem que os degustadores soubessem o que estavam bebendo – e levou em consideração a aparência, o cheiro, o paladar e o gosto que a bebida deixa no final. Cada item recebia de cada jurado uma nota de 1 a 5. Como havia dez jurados, a pontuação máxima que uma cachaça poderia atingir era de 200 pontos. Coincidência ou não, as duas cachaças campeãs passaram por barris de amburana, madeira de aroma adocicado. 




quarta-feira, 12 de junho de 2013

Cachaçaria Mel na Boca - junho/2013











Taças made in Itália, degustação aprimorada. R$ 28,00 unidade.



Alain

Branca Pura (caipirinha), Mel na Boca (Carvalho 4 anos) e Mel na Boca (Castanheira Rosa 4 anos)
Mel na Boca Premium (carvalho 4 anos)

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Cachaça Pirapora



Venha degustar na Cachaçaria Mel Na Boca! Em Ribeirão Preto, contato (16) 3289-5453.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Os impostos da cachaça, por Milton Ribeiro

Foto: Alain Blanco
21 de maio, 2013.
Leio surpreso que a cachaça é o produto campeão de impostos. No preço de cada garrafa comprada, 82% são impostos. Em segundo lugar vem o cigarro com 80% e em terceiro os perfumes importados, com 78%. O uísque paga 61% e o espumante 59%. A cerveja 55 e o vinho, 53.
Os impostos da cachaça artesanal são maiores do que os da industrial. É que os pequenos produtores foram retirados do Simples – regime tributário com alíquota menor voltado justamente para os micro e pequenos empresários. A cachaça é considerada  supérflua — e é mesmo –, fato que faz com que sua alíquota do ICMS seja mais alta. Mas o uísque também é supérfluo, não? E por que os alambiques pagam mais?
É claro que meus sete leitores estão pensando que eu sou um baita cachaceiro. Até que não, prefiro o vinho e a cerveja, mas também amo a cachaça e a vodka quando são de boa. E sempre me surpreendi com o preço efetivamente impeditivo das cachaças que desejava. Agora está explicado.
É notável como o Brasil trata mal seus produtos exclusivos. Apesar de haver decreto lei (nº 4.851, de 2003, o artigo 92) definindo o produto e tratando-o como uma criação e bem nacional, o consumidor é impedido de chegar a ele — meu caso.
Lembro com saudades das Flips (Festa Literária Internacional de Parati) a que fui. As cachaças de Parati, rota de mineiros, são sensacionais e, para mim, aquela cidade tem o cheiro e o espírito da cachaça a da literatura. Sonho com aquelas paredes de garrafas… A Flip deste ano é de 3 a 7 de julho, né? Ih, até lá não vou conseguir juntar dinheiro pra ir. Merda.
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