Ranking VIP da cachaça amarelinha
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Uma coisa que faz da cachaça uma bebida única no mundo é a madeira dos
barris em que ela é guardada. Enquanto todos os outros destilados
(uísque, conhaque, rum) e até fermentados (vinho e cerveja) só vão para
tonéis de carvalho, a cachaça aproveita as árvores brasileiras. Os
barris para armazenar pinga podem ser feitos de amburana, de bálsamo, de
jequitibá e outras dezenas de plantas: cada uma dá uma personalidade
distinta à marvada. As bebidas envelhecidas em madeiras nativas foram as
escolhidas para o Segundo Ranking VIP de Cachaças (o primeiro, há um
ano, avaliou as pingas brancas, sem madeira). Feita em parceria com o
restaurante paulistano Mocotó, a degustação teve 11 amostras escolhidas
pelo chef Rodrigo Oliveira e pelo especialista em cachaças Leandro
Batista. As bebidas representavam as principais regiões produtoras e as
madeiras mais comumente usadas na fabricação de barris e tonéis. A prova
foi feita às cegas – sem que os degustadores soubessem o que estavam
bebendo – e levou em consideração a aparência, o cheiro, o paladar e o
gosto que a bebida deixa no final. Cada item recebia de cada jurado uma
nota de 1 a 5. Como havia dez jurados, a pontuação máxima que uma
cachaça poderia atingir era de 200 pontos. Coincidência ou não, as
duas cachaças campeãs passaram por barris de amburana, madeira de aroma
adocicado.
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