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quinta-feira, 19 de julho de 2012

o fim da "monocultura" do Uísque americano

Cachaçaria Mel Na Boca
Será que os americanos tem mesmo paladar para a degustação de nossa cachaça? A palavra que eles reconhecem é "brazil caipirinha", bunda, samba; ou estão querendo comprar alambiques por aqui? Com uma notícia desta, como a que está abaixo, de reconhecer somente agora uma bebida parida no Século XVI; "rum brasileiro" é o caraí... o nome é Cachaça. "Dos meados do Século XVI até metade do Século XVII as "casas de cozer méis", como está registrado, se multiplicam nos engenhos. A Cachaça torna-se moeda corrente para compra de escravos na África. Alguns engenhos passam a dividir a atenção entre o açúcar e a Cachaça.

A cachaça brasileira e biodiversificada em produção, região, climas e na árvore que a envelhece. É este bojo, que cria aromas e sabores diversos e, a torna única, genuína de solos brasileiros.

Quando degustada, cada trago, carrega toda uma cultura, todo um conjunto histórico de um país, tristezas e alegrias. Músicas...

Esperamos que o povo brasileiro valorize sua bebida, antes que uma notícia desta, além de carregar informações estratégicas e importantes, como a descoberta do destilado brasileiro pelos americanos que sempre associavam nossa bebida a famosa Caipirinha, pode favorecer o próprio EUA a tomarem de assalto nossa bebida...

A nossa verdadeira Cachaça é realmente um "mel da boca" e, sempre esteve pronta para conquistar o mundo.

"A cachaça é do curumim, mais não alastra não..."

Oliver

EUA reconhecem cachaça brasileira e se preparam para "boom''

Jornal "New York Times" afirma que, após uma longa campanha dos produtores brasileiros, o governo americano iniciou o processo de reconhecimento do destilado.

Unidos estão prontos para mais um trago. 

Pelo menos é o que decretou uma reportagem do "New York Times" sobre a bebida brasileira.

O jornal afirma que, após uma longa campanha dos produtores brasileiros, o governo americano iniciou o processo de reconhecimento do destilado de cana-de-açúcar, que antes era vendido por lá como "rum brasileiro".

"Sempre houve piadas de que o rum deveria se chamar 'cachaça caribenha' e não o contrário", afirmou à publicação Steve Luttmann, fundador da marca Leblon.

"Acho que haverá um grande 'boom' da cachaça", afirmou Martin Cate, dono de um bar em São Francisco, lembrando que o Brasil está na moda com a realização da Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016 por aqui.

Entre as dificuldades citadas para a inserção da cachaça na cultura etílica americana está o fato de ela ainda ser associada exclusivamente à caipirinha. "Ainda é sazonal", afirmou Luttmann. "Assim como a margarita e o mojito, as vendas aumentam no verão."

Segundo o jornal, isso vem sendo combatido por bares do país, que vêm inventando novas receitas, e pelos produtores, que estão fazendo chegar por lá cachaças envelhecidas e de melhor qualidade.



15/07/201206h00
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